Preço de PiPI

O projeto Pi Network, lançado em 2019 pelos PhDs de Stanford Nicolas Kokkalis e Chengdiao Fan, tem como objetivo democratizar a criptomoeda permitindo a mineração baseada em dispositivos móveis sem a necessidade de hardware extensivo ou alto consumo de energia. [7, 9, 22] Sua visão é construir uma economia digital inclusiva, peer-to-peer, impulsionada por pessoas comuns e alimentada por sua criptomoeda nativa, Pi. [33, 38]

Fundação Tecnológica e Mecanismo de Mineração A Pi Network emprega uma versão modificada do Protocolo de Consenso Stellar (SCP), que permite a validação de transações de forma eficiente e com baixo consumo de energia. [3, 9, 13, 15, 24, 38, 41] Ao contrário das criptomoedas tradicionais que dependem de mecanismos de Prova de Trabalho (PoW) que exigem computadores potentes, o processo de mineração da Pi é baseado em smartphones e é eficiente em termos de energia. [3, 7, 8, 9, 13, 15] Os usuários podem "minerar" Pi simplesmente abrindo o aplicativo e tocando um botão uma vez a cada 24 horas para confirmar sua atividade, o que requer recursos mínimos do telefone. [8, 10, 15, 16] Esse processo não envolve cálculos complexos, mas depende em vez disso da participação do usuário e da formação de "círculos de segurança" — grupos de usuários confiáveis que, coletivamente, melhoram a segurança da rede. [8, 9, 15, 16] A taxa de mineração pode ser aumentada convidando novos usuários por meio de um programa de referência e construindo círculos de segurança fortes. [8, 10, 34]

Comunidade e Crescimento A Pi Network atraiu uma base global de usuários substancial, afirmando ter mais de 60 milhões de usuários. [28, 36] No final de 2025, aproximadamente 47 milhões de usuários registrados foram reportados. [17, 34] Esse crescimento é atribuído à sua baixa barreira de entrada, uma vez que qualquer pessoa com um smartphone pode participar, e ao seu modelo viral de referência que incentiva a aquisição de usuários. [14, 34] O projeto fomentou um forte senso de comunidade, que é central para seu ecossistema. [14, 21]

Fases de Desenvolvimento e Transição para Mainnet O desenvolvimento da Pi Network progrediu através de várias fases: uma fase beta (2019), uma fase Testnet (2020-2021) e a fase Mainnet. [1, 14, 22, 31, 39] O Mainnet em si foi lançado em duas subfases: um período de Rede Enclausurada começando em dezembro de 2021, e um período de Rede Aberta. [1, 18, 20, 22, 32, 39] O Mainnet Enclausurado permitiu transações internas e desenvolvimento de aplicativos, enquanto impedia a conectividade externa, dando tempo para os Pioneiros concluírem a verificação Conheça Seu Cliente (KYC) e migrarem seus saldos de Pi. [1, 18, 20, 25, 32] A Pi Network oficialmente fez a transição para o período de Rede Aberta do Mainnet em 20 de fevereiro de 2025, permitindo a conectividade externa e estabelecendo as bases para uma negociação e utilidade mais amplas. [1, 9, 18, 27, 29, 32]

KYC e Desenvolvimento do Ecossistema A verificação Conheça Seu Cliente (KYC) é um processo obrigatório para os usuários da Pi para garantir que são indivíduos reais e para cumprir com regulamentos, o que é crucial para migrar os Pi ganhos para o Mainnet. [2, 3, 5, 6, 11, 12, 16, 25] O processo de KYC envolve verificação de identidade, frequentemente exigindo um documento de identidade emitido pelo governo e um teste de presença, com uma pequena taxa paga em tokens Pi para compensar validadores humanos. [5, 6, 11] A partir de outubro de 2025, mais de 14,8 milhões de Pioneiros migraram com sucesso para o Mainnet, com 253 aplicativos em funcionamento e mais de 24.000 em desenvolvimento dentro do ecossistema Pi. [29, 30] O foco do ecossistema é desenvolver aplicativos úteis e promover a adoção por comerciantes para aumentar o uso no mundo real. [1, 14, 21, 30, 44]

Desafios e Críticas Apesar de sua base de usuários significativa e marcos de desenvolvimento, a Pi Network enfrenta vários desafios e críticas. As preocupações incluem a falta de transparência, especialmente em relação à opacidade de sua blockchain e à ausência de uma auditoria de segurança pública de terceiros. [4] Críticos também destacaram o modelo baseado em referências, que alguns comparam a um esquema em pirâmide, e a percepção de falta de valor técnico. [4, 28, 36] O projeto enfrentou atrasos no lançamento de sua mainnet e no processamento do KYC, levando à frustração e ceticismo entre alguns usuários. [4, 11, 23] Além disso, a concentração de tokens PI nas carteiras da equipe central levanta preocupações sobre a possível manipulação de preços. [27, 28] Antes do lançamento de seu Mainnet Aberto, os tokens Pi não eram negociáveis em grandes bolsas, limitando sua utilidade e liquidez no mundo real. [14, 18, 25, 26, 36]

Perspectivas Futuras Com a transição para a Rede Aberta, os tokens Pi agora podem teoricamente ser negociados fora do aplicativo, e algumas bolsas listaram tokens Pi ou Pi IOU. [18, 27, 29] O sucesso futuro do projeto depende em grande parte de sua capacidade de desenvolver um ecossistema robusto com utilidade no mundo real, facilitar a ampla adoção por comerciantes e abordar as preocupações em andamento sobre descentralização e liquidez. [14, 23, 31, 36] Desenvolvimentos futuros incluem a expansão adicional do ecossistema, melhorias nas características de DEX e AMM no Testnet, e a segunda fase de migração para bônus de referência. [1, 30, 44] O compromisso do projeto com acessibilidade e uma abordagem centrada na comunidade o posiciona como um experimento único no espaço das criptomoedas, com sua viabilidade a longo prazo dependendo do desenvolvimento contínuo e do engajamento dos usuários. [14, 19, 21, 31, 38]